Hoje vou contar para vocês como lidei com a birra dos filhos em: O filho e a enceradeira
Isto não é um manual para lidar com a birra dos seus filhos. É apenas o meu relato de como lidei com a birra dos filhos quando eram pequenos.
Ah, filhos! Que experiência enriquecedora é ter filhos.
Que aprendizado é conviver com os pequenos.
Criar filhos é, por fim, completar a humanidade que falta a todo pai, é viver o paraíso na TerrPARÔ PARÔ!!!!
Você tá falando de criar filhos ou pets?
Só estes bichinhos que te dão paz de espírito e pouco trabalho.
Olha que legal: você dá comida e água, um pouquinho de atenção e pronto. É cuti-cuti pro resto da vida.
Com filhos a coisa é bem diferente, meu amigo!
Exige aprendizado e com um detalhe: não tem fórmula.
Nem de um filho pra outro nem do próprio filho do comportamento que ele terá hoje pra como ele vai agir amanhã ou depois.
Quer saber de uma coisa sobre a qual ninguém está preparado?
O controle das emoções nos pequenos até os 5, 6 anos.
Nesse período eles têm um fio desencapado no juízo, é de nos levar ao desespero.
E como não existe manual neste mundo que preeja que comportamento os pequenos vão ter, a que hora e lugar, a tarefa de conviver e controlar os arroubos histéricos da turminha é quase impossível.
No meu caso as características mais marcantes dos pequenos descontrolados eram a de negociador implacável e de enceradeira de shopping.
Explico.
O negociador implacavel quando queria uma coisa qualquer não cedia jamais qualquer que fosse o argumento desesperado do pai. Sempre respondia com o irritante “mas eu queeerroooo”.
– Filho, esse brinquedo e muito caro.
– Mas eu queeerroooo.
– Ele tem peças pequenas, não pode pra sua idade…
– Mas eu queeerroooo.
– Quando o papai receber dinheiro, compra.
– Mas eu queeerroooo…
Bem, agora lá vai a solução adotada por este Daddy aqui:
Não é ortodoxa, portanto, tirem as crianças as da sala:
¤ SEGUINTE: “CABÔ A FRESCURA, JÁ DISSE QUE JÁ NÃO VOU COMPRAR ESTE BRINQUEDO E ENCERROU O ASSUNTO”.
(Eu avisei)
Me arrependo hoje. (Não me arrependo não…)
Bem vamos mudar de assunto não é mesmo?
Vamos ao segundo tipo de birra: o filho e a enceradeira de shopping
Este é o teste máximo para todos os pais, neófito ou experientes.
Fiquem atentos em lugares públicos, pois uma vez ou outra você vai se deparar com uma criança caída no chão berrando…
E o pai e a mãe em completo desespero, até porque ao redor as pessoas olham necessariamente com ar de reprovação.
– Não sabe educar o filho.
– Dá tudo o que o menino quer e acaba nisso.
– Não tem controle sobre a criança.
– Se fosse meu já tinha tomado uma sova.
E por aí vai…
É muito complicado o pai ou a mãe conseguirem controlar uma situação em que tem um pequeno esperneando, pulando gritando MUITO ALTO, senta no chão e fica girando (enceradeira, lembra?) aos prantos com a mesma ladainha ” MAS EU QUEROOOOOOO”, sem sequer ouvir qualquer apelo desesperado seja lá de quem a for.
Por isso, já cheguei a ver caso de pais que também entram no processo e cometem o erro grave de agredir o filho, gritar, puxar pelo braço com violência tentando levantar.
Tudo isso é terrível, porque além de gerar uma disputa que vai levar horas, vai traumatizar o filho e tornar o relacionamento entres vocês cada vez mais difícil.
Nesta hora não tem jeito, a única forma de resolver é esperar, manter a calma e ser firme na decisão tomada.
Se não vai dar o brinquedo não dê por mais que isso faça seu filho espernear. Da próxima vez certamente ele já vai ficar sabendo que o seu não é definitivo.
Outra coisa que a criança quer nestes casos é plateia, ele quer atenção.
Soube disso numa vez que um dos meus filhos resolveu encorporar a enceradeira num shopping local e (tirem as crianças da sala de novo) o que fiz com a mãe dele?
Nos escondemos num local bem próximo, mas sem perder-lo de vista.
Quando ele parou de rodar e foi conferir a reação do público, surpresa: não tinha público.
Ele se recompôs o mais rápido que pode, levantou e foi nos procurar.
Logo aparecemos e juro: o assunto já era outro.
Esta fase do aprendizado infantil é bem difícil.
A gente precisa perceber que os pequenos sofrem com isso também.
Além disso é nossa obrigação perceber quando a birra é, digamos, de raiz, ou se o pequeno está usando isto como forma de conseguir o que quer marotamente.
Só o dia-a-dia de convivência com o seu filho poderá te mostrar como identificar o tipo de comportamento, para que você vai saiba separar e consiga lidar com isto da melhor forma possível.