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Home»Educação»Como alfabetizei minha filha aos 4 anos
Educação

Como alfabetizei minha filha aos 4 anos

By @ThatuNunes15 de abril de 2016Updated:2 de setembro de 2018Nenhum comentário5 Mins Read
como alfabetizei minha filha aos 4 anos
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Como alfabetizei minha filha aos 4 anos

Desde recém-nascida, o pediatra da Gigi me dizia: “Evite falar errado com ela desde já. Evite incentivá-la a falar errado e incentive-a a perceber os sons consonantais.” (Essas e outras dicas estão aqui, nesse post do Site Delas)

E, de um jeito bem caricato, começou a exemplificar os tais sons. E eu levei essa lição comigo desde o primeiro momento até o fim.

Alfabetizada aos 4 anos
Desse tamanhico e já sabia ler e escrever <3

Nunca falei errado, nunca a incentivei a falar errado e, ao contrário, sempre repetia a frase inteira de maneira correta quando ela falava errado, mas de forma bem branda, lúdica, brincativa.

Luciano também fazia o mesmo com ela, inclusive, quando um ou outro falávamos errado, ela mesma nos corrigia desde pequena.

Mal sabia eu, o bem que estávamos fazendo a ela…

Lá pelos 2 anos, Gigi começou rabiscos. Ao mesmo tempo, ela tentava imitar desenhos e, mais para a frente, letras.

Como eu também sempre lia histórias para ela com o cuidado de passar o dedo a cada palavra que lia, com o tempo ela percebeu que ler é acompanhar a ordem de palavras que, por sua vez, são formações de ordens de letras.

Percebeu isso sozinha e começou a me perguntar:

– Mamãe, qual letra é essa?

– Letra C.

– Ela faz o quê?

– Sozinha, ela não faz nada. Mas se ela fica antes do A, faz CA.

– Tá bom, mamãe.

Aí, ela saía e ao juntar os papéis que ela havia feito no dia, eu percebia que ela desenhava, por exemplo, uma casa e a folha estava cheia de CA, CA, CA, CA.

Não me dava conta, já que não sou da área. Sou apenas mãe, então achava fofo. Mas ali nascia a relação das sílabas com as palavras e seus significados, suas representações físicas.

E assim ela fazia todo dia, perguntando cada vez uma coisa e tinha dias que era bem complicado, com por exemplo, o Q.

– Mamão, qual é o som do Q?

– Filha, o Q só tem som se ele estiver grudado com um U e depois do U tiver outra letra.

– Ué? Como assim?

– Por exemplo, Q com U mais E, dá QUE.

– Entendi. Mas tem sempre que ter o U? Por que?

Eu não fazia ideia qual era a resposta dessa pergunta, então inventei uma história.

– Gi, o Q é muito tímido e calado. Mas ele tem um melhor amigo que se dá bem com algumas pessoas, mais do que com outras. Então, quando ele está perto dessas pessoas que ele se dá bem, ele fica tão feliz de fazer o Q se enturmar, que ele até perde o som. Já, com outras, ela se dá, mas não é tão amigo, então o som dele aparece.

– Mamãe, eu não entendi nada.

– Por exemplo: quando o Q se junta com o U e com E, o que dá mesmo?

– Dá QUE, você falou.

– Isso! Mas quando se juntam o Q, o U e o A, dá o quê?

– Dá CA. CA, QUE, QUI, CO, CU.

– Não, Gi. Dá QUA. QUA de qualidade. Porque o U não é muito melhor amigo do igual é do E e do I, então ele aparece no QUA. E no QUO também.

– E no QUU?

Bom… Eu pensei em dar uma resposta, essa mesma que você pensou, mas era minha filha de 4 anos, né, gente? Então engoli a resposta mal criada, ri e continuei firme e forte.

– Gi, essa palavra não existe, porque o U é tão amigo deles mesmo que não pode ter ele duas vezes assim quando fica perto do Q, senão o Q fica confuso e não sai som nenhum, tá?

E achei que ela faria mais um monte de perguntas, mas graças a Deus, ela respondeu “Tá” e saiu correndo para desenhar letras.
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Foi assim, nesse ritmo, conforme ela perguntava, eu inventava uma história que parecia fazer algum sentido, ela ia desenhar letras e representações das sílabas que descobria, até que começou a juntar duas, depois três, depois várias e formar palavras.

E eu fiz tudo isso, para o primeiro bilhetinho da vida dela, ela escrever para quem? Sim, para o Luciano. Mas eu não reclamo, pois foi uma das maiores alegrias dele, esse dia. E um ano e pouco depois, ele veio a falecer, então, foi até bom para ambos terem esse momento especial.

Hoje, vendo um vídeo sobre as falhas de alfabetização cometidas na pré-escola, me lembrei disso para contar aqui.

Quem sabe não ajude muitos papais e mamães, saber que falar errado, repetir falas erradas e incentivar a criança a falar errado (palavras do pediatra da Gigi), prejudicam não só a fala, mas também a fase da escrita da criança? (aqui, uma matéria no Guia do Bebê, sobre como incentivar a criança a falar errado pode ser prejudicial)

Abaixo, um vídeo bem legal do Carlos Nadalin, Blog Como Educar Seus Filhos que foi o vídeo que me fez relembrar a época de aprendizado da fala e da escrita da Gi.

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Mãe da Gigi (2003), sou adepta da criação com apego e da disciplina positiva. Vivenciei a maternidade solo após uma viuvez trágica (2009) até me casar novamente (2012) e hoje escrevo sobre como criei e crio a minha filha, a fim de ajudar pais e mães que buscam uma criação amorosa e com conexão real, respeitando os filhos ♥

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