Stranger Things é uma série sobre maternidade, sim.
Assisti às duas temporadas de Stranger Things praticamente vidrada, não apenas porque eu amo ficção científica e pelo contexto retrô.
No meu caso, a série mostrou mais do que isto, porque me falou muito sobre maternidade.
Pode ser que eu esteja bem louca, afinal sempre vejo alguma coisa de maternidade nas séries.
Mas, no caso de Stranger Things, ela é uma série sobre maternidade, sim.
A personagem mais importante da série é a Joyce

Nem Will, Nem Onze, nem ninguém. A personagem mais importante da série é a Joyce, a mãe do Will.
Para começar, reparem nos créditos: o primeiro nome que aparece é o da WINONA RYDER, que é, nada mais, nada menos, que a Joyce, mãe do Will.
Repare que sem a Joyce, sem a bravura, a insistência, sem o desespero e a coragem, ou seja, sem a maternidade dela, a série não teria contexto.
Não foi nada senão o espírito materno dela o que desencadeou todos os fatores importantes da série e que a transformaram em muito mais do que uma aventura infantil.
Foi Joyce quem acreditou. Foi a fé de Joyce que salvou Will – e o planeta – na primeira temporada.
Então sem a Joyce não haveria Stranger Things.
Haveria apenas uma série sobre sequestro não solucionado de uma criança.
A maternidade é um superpoder
O que me reforça que Stranger Things é sobre maternidade, é o fato de que na série, a maternidade é um superpoder.
Assim como Onze tem poderes de Darth Vader, a Joyce tem o poder de ser tão forte e ter tamanha fé que não desiste e não deixa os outros desistirem.
Ela é a que enxerga além, a que acredita nos sinais, a que lê pelas paredes.
Joyce tem o poder da maternidade.
E Stranger Things é uma série sobre maternidade, sim.
As demais mães da série
As demais mães da série, apesar de seus papéis secundários, também são importantes para o desenvolvimento dos personagens.
A série definitivamente não é sobre 4 amigos e suas aventuras para salvar o mundo, quando fica claro o contexto familiar de cada um para explicar suas escolhas na trama.
Todos os garotos, apesar da nítida diferença de criação, tem boas mães e, por consequência, boas famílias.
Cada uma ao seu modo, cada uma com uma mãe “degenerada” ao seu modo, mas todas cheias de amor por suas crias.
Eu sou um pouco de cada uma delas
Ao abandonar o meu ego, consigo ver um pouco de mim em cada uma das mães.
Na Joyce, na mãe do Myke, na mãe do Lucas, do Justin, na mãe da Max e em todas elas, eu me vejo de alguma forma.
Ora na vaidade, ora nos exageros, ora na negligência, ora na força e na fé, mas um pouco de cada uma, sim.
Afinal, eu – nem nenhuma mãe, eu acho – não sou perfeita. Logo, me pareço com cada uma delas em defeitos e em qualidades, um pouco aqui, outro pouco ali.
Mães, assistam Stranger Things
Mães, se querem um conselho meu, é: assistam Stranger Things.
Se não der para assistirem junto com os filhos, assistam só, mas assistam.
Primeiro, porque terão mais assuntos para tratar com os filhos.
Segundo, porque agora que leram este texto, vão assistir com olhos atentos para se verem muito nas personagens, especialmente em Joyce, a mãe do Will.
A série aguça ainda mais o nosso espírito de bravura, de fé e de coragem para enfrentar os demogorgons que atacam na adolescência.
Além do mais, é muito divertido!
A série Stranger Things é exclusiva da NETFLIX.
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