Um alerta importante para os adolescentes e também para os pais, claro.
Em uma das minhas passadas pelo blog NerdPai, que leio regularmente, me deparei com um alerta importante para os adolescentes.
No post, o Jorge, dono do blog NerdPai, fala sobre como o perigo não é – e de fato não é mesmo! – o jovem usar a internet nem as redes sociais.
O perigo não é a internet
Na verdade, o perigo está na forma como eles usam estas ferramentas para se relacionar.
Como é característico da juventude, eles acabam sendo inconsequentes e não se dão conta de como isto pode ser arriscado e, muitas vezes, irreversível.
No post sobre aquele menino que morreu enforcado no jogo do enforcamento, por exemplo, reforcei que o perigo não é a internet.
Antes dela já existiam jogos imbecis que aniquilavam vidas dispostas a provar algo só para se sentirem incluídos.
O vídeo
Por isto, recomendo que antes de mais nada, mostrem este vídeo para os seus filhos, pois ele ilustra como uma situação que nos parece mágica pode ser perigosa.
Como até mesmo nós, adultos, nos envolvemos e caímos em armadilhas.
Até mesmo os adultos com a intenção de aplicar as armadilhas podem cair nas armadilhas de outros.
O vídeo é da empresa de telefonia Movistar.
Então, qual é a melhor forma de proteger os nossos filhos?
Bem, eu sei que muitos vão dizer que o melhor é invadir as redes deles sempre, outros dirão que o melhor é segui-los, etc.
Terão até os que afirmarão convictos que o melhor é proibi-los de usar internet e redes sociais.
Eu, francamente, considero todos estes métodos ignorantes, não apenas pelo toque de fascismo, mas também pela ineficácia.
Filhos tem acesso à internet de N formas, inclusive fora de casa, portanto, é ilusório achar que podemos controlar isto.
O melhor método, infelizmente, é a instrução somada ao apoio constante, de forma que ele sinta-se acolhido em casa para dividir vivências.
E o primeiro passo para isto, é respeitar a privacidade deles.
Como respeitar a privacidade dos filhos?
Por aqui, temos um método onde uma vez a cada período X, sento-me para dar uma olhada nas coisas da Gi, sempre com ela do lado.
Procuro não ler o conteúdo das conversas, especialmente as com amigas próximas, mas sempre busco mais a fundo sobre o perfil de quem ela interage.
E, claro, deixo sempre claro para ela o perigo que é encontrar alguém da internet.
Assim, mantenho minha palavra de respeitar a privacidade dela e, ao mesmo tempo, estou de olho.
Sempre lembrando a ela que se houver a menor desconfiança, eu vou ter que fazer uma reviravolta em tudo, por questões de segurança, claro.
Apps que podem ajudar
Claro que também apelo para a tecnologia nesta hora.
Afinal, criar filhos não é feitiçaria!
Uso um app para me indicar sempre onde ela está e me avisar, caso ela saia do perímetro que sinalizei como seguro.
Assim, sempre saberei os passos dela.
Inclusive, fiz um post sobre o app que me ajuda a proteger sem invadir a privacidade dela, aqui.
E você, como faz para lidar com tudo isto nesta fase complicada que é a da adolescência dos filhos?