Bom, hoje vou contar como foi o primeiro dia da Gigi indo para a escola sozinha
Depois de contar como foi a saga para tirar o bendito bilhete de estudante da Gi, o tal “Cartão Legal” e vocês rirem muito da minha cara, é hora de rirem mais um pouco com o relato da Gi indo para a escola sozinha.
Recentemente, fiz um post falando de como eu estava receosa porque a Gi ia ter que começar a ir à escola sozinha.
Hoje foi a primeira vez da Gi indo para a escola sozinha de ônibus e tudo o que eu me preocupava, não aconteceu.
AINDA BEM.
Porém, tudo o que eu jamais cogitei que pudesse acontecer, aconteceu.
E aí vocês vão se deparar com um tremendo choque de gerações, diante do relato do primeiro dia da Gi indo para a escola sozinha.
Verificando tudo no Google Maps
Ontem a noite revisei cada detalhe com ela no Google Maps e me certifiquei de que ela saberia usa-lo na ida.
Como lá indicava que o trajeto de ônibus demorava 1h08, preparamos tudo para que ela saísse de casa às 11h30 e pegasse o ônibus das 11h41, que chegaria na escola às 12h49.
Ela entra as 13h00, então isto lhe daria uma pequena vantagem para caso houvesse algum imprevisto.
Se arrumando para ir para a escola
Uma das minhas preocupações era que a Gigi se perdesse no mar de pequenas tarefas antes de ir para a escola e acabasse perdendo a hora.
No entanto, ela foi surpreendentemente incrível e estava com tudo pronto meia hora antes.
E foi quando ela decidiu ir para o ponto, mas eu falei para ela esperar mais um pouco, senão chegaria muito cedo no ponto.
Indo pegar o ônibus
Enquanto não dava o horário do ônibus, ela foi ver no Maps mais uma vez a melhor hora de sair.
Em seguida, ela me manda a seguinte pergunta:
Eu não estava crendo que ela não sabia como chamar o ônibus.
Uma questão praticamente orgânica para nós e ela não sabia.
Eu respondi o seguinte:
Perdeu o passe escolar
Depois disto, antes de sair, ela ainda “perdeu” o passe escolar.
Mas logo achou. UFA!
Finalmente ela foi para o ponto de ônibus (e eu aqui, no momento mais tenso do meu dia)
No ponto de ônibus
Bom, depois que descobri que minha filha não sabia que tinha que apontar para o ônibus parar, achei que não haveriam mais surpresas desta natureza.
Ledo engano…
Logo chega a seguinte mensagem:
Eis que minha filha não sabia a verdadeira origem e significado do termo “ESPERAR O ÔNIBUS”.
Imagino eu que na cabeça dela, a gente pedia ônibus por aplicativo até eu contar sobre apontar.
Aí, ela deve ter achado que o ônibus ficava lá, parado, a espera dela no ponto.
HAHAHAHA
Finalmente, dentro do busão
Aeeeeh! Finalmente ela está dentro do busão.
Estamos todos tranquilos? Aparentemente, sim.
Mas não muito!
Lembra da saga para tirar o passe de estudante? Então… O TAL CARTÃO LEGAL NÃO PASSOU!
Por sorte, dei a ela um dinheiro para casos de emergência como este.
Ela teve que pagar a passagem.
Agora é só esperar o ponto certo para descer…
Certo? Seria se…
A Gigi soubesse que tem que dar sinal para o ônibus parar (outra lição que me esqueci de ensinar).
Fiquei falando com ela durante o trajeto, mas estava em reunião e ficava em hiato em alguns momentos e isto foi o bastante para que ela perdesse o ponto.
Bom, quando ela deu sinal, ele parou.
Ela teve que voltar 800m a pé até a escola, mas chegou bem e chegou UMA HORA ANTES DO PREVISTO, porque Maps dizia que o trajeto de ônibus levaria 1h07, mas levou no máximo 15 minutos (ainda bem).
Enfim, ela chegou e deu tudo certo. Amém.
A volta para casa
A volta me preocupava mais porque ela sai 18h20 e já está escurecendo.
Durante o período de aula, ela descobriu qual o ônibus que aceitava o cartão dela sozinha.
Sinal de que ela já estava se virando.
Aí ela foi rumo ao ponto deste outro ônibus, que é mais longe do que imaginávamos e tem que atravessar duas grandes avenidas, mas tem um amigo da sala dela que vai pro mesmo ponto e a acompanhou.
Chegando lá, ela entrou no ônibus e o cartão dela não passou.
Ao que parece não foi devidamente validado mesmo depois de toda aquela saga narrada no outro post.
Contudo, ela se virou sozinha.
Falou com o cobrador que a deixou ficar na frente e descer no ponto certo, sem passar o cartão e sem pagar, porque ela não tinha dinheiro.
Assim, ela voltou para casa sã e salva, graças ao bondoso ato deste anônimo cobrador. #Gratidão
Como me senti depois de tudo isto?
Bom, eu fiquei muito tensa, apesar dela estar em contato comigo o tempo todo.
Senti alívio quando ela chegou à escola e muito mais alívio quando ela finalmente chegou em casa.
Mas agora estou repleta de orgulho!
Ela foi muito corajosa e se virou plenamente bem sozinha, mesmo apesar de eu não tê-la ensinado tudo, porque achei que ela saberia.
Vencedora desta nova etapa de sua vida!
Doninha de si ♥
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