Grávida pela segunda vez. Com 15 anos de diferença de idade entre os filhos.
Imagine a seguinte situação: você, mãe de uma adolescente de 15 anos, descobre que está grávida pela segunda vez…
Depois de quinze anos, grávida pela segunda vez?
Bom, em primeiro lugar, não é comigo! Eu não estou grávida pela segunda vez. Ufa!
Dito isto, este post é sobre e para as mamães que estão nesta situação e constantemente me escrevem com um misto de alegria e desespero.
Alegria, pois aí vem mais um filho e mãe é mãe, né?
Desespero, porque depois de 15 anos, já tão perto dos 40 e… tudo de novo?
Eu, sinceramente, não faço ideia do que é vivenciar uma situação dessas. Não mesmo!
E nem quero, para ser muito honesta.
Mas respeito e valorizo quem está passando, mas não consigo sequer me imaginar grávida pela segunda vez.
Grávida pela segunda vez tem medos maternos?
Se sendo mãe de adolescente já temos milhares de medos que nos assolam dia e noite, imagine sendo mãe de adolescente e grávida?
Porque quando engravidamos, vivemos aquela fase complicada de pensar em tudo o que possa acontecer de bom e de ruim.
Contudo, o fato de ter dado tudo certo com o filho adolescente no final das contas, pode ser um ótimo encorajador.
Bom, antes estar grávida pela segunda vez do que a filha adolescente estar grávida, né?
Afinal, por mais que seja difícil, convenhamos que temos muito mais estrutura e condições de criar um filho do que uma adolescente.
E, cá entre nós?
Até que pode, sim, ser bem divertido ficar grávida pela segunda vez, ao mesmo tempo em que é mãe de adolescente.
Falando como irmã mais velha
Quando eu tinha 16 anos, minha mãe engravidou do meu irmão mais novo.
Eu já tinha uma irmã e um irmão com idades próximas a minha, mas com este foi completamente diferente.
Desde o primeiro momento que a minha mãe contou da gravidez, eu curti cada segundo.
Quando descobrimos que seria um menino, passamos dias discutindo nomes que combinassem com os nossos, já que os de nós 3 primeiros irmãos combinavam.
Quando ele nasceu, eu corri para ser a primeira pessoa a vê-lo.
Ainda hoje me lembro daquele momento. Do momento em que o vi.
Senti tamanho amor me inundando e era perto do meu aniversário, então me senti presenteada de forma especial pelos meus pais.
Eu curti cada segundo dele como bebê, como criança e quando a nossa mãe morreu, ele tinha 7 anos e eu, 22.
Coube a mim dar a notícia a ele, pois éramos muito ligados e a partir daí, ficamos ainda mais.
Três meses depois, engravidei e ele participou ativamente de todos os momentos da minha filha, tornando-se praticamente um irmão mais velho para ela.
Ainda hoje somos muito ligados, próximos.
E eu o amo de uma maneira diferente e intensa, como naquele primeiro dia que eu o vi.
Então, mãe, seus filhos vão se dar bem.
A mais velha ou o mais velho, vão sim, curtir o filhote que está para chegar.
Acredite. Vai ser a relação mais linda que você poderá ver brotar.
Falando como mãe de adolescente
Ser mãe de adolescente tem seus desafios e eles não são fáceis nem simples.
Mas o bom de estar grávida pela segunda vez é que vamos focar nossas energias em outra coisa.
Isso pode nos permitir ser mães de adolescentes mais leves, já que vamos estar ocupadas.
Sem falar que é uma chance única do adolescente se envolver.
Tornar isso uma experiência em conjunto pode ser incrível.
E, cá entre nós, é bom ter alguém capaz de fazer o bebê dormir de vez em quando.
Agora, é saber tirar proveito dos filhos com grande diferença de idade.
Você pode gostar também: Filhos não são perfeitos e podem nos decepcionar
♥