Vira e mexe, alguém vem comentar sobre o primeiro namorado da filha e eu quis esperar um tempo para falar sobre o assunto.
Então hoje vamos falar sobre o primeiro namorado da filha e como foi esta experiência para mim.
Dia 1º de Abril eles completam 1 ano de namoro, por isso já tenho bastante coisa para falar sobre.
A idade certa para namorar
Bom, eu sempre tive para mim que a idade certa para uma garota ou garoto namorarem é quando eles começam a namorar.
É meio que igual tsunami: não tem como barrar no meio, então o jeito é arrumar a melhor forma de evitar os possíveis danos.
Aqui em casa, a Gi teve uns paquera/rolinho ainda aos 13 anos, mas logo desencanou.
O primeiro namoro mesmo foi o atual, que começou quando ela já tinha 14 anos.
Ao invés de agir como muitos que “proíbem” (entre aspas, porque na real a gente não consegue proibir nada, só acha que consegue), optei por me colocar aberta a entender e a participar deste momento de forma ativa e atenciosa.
Medos, receios etc
No começo, eu fiquei atordoada e cheia de medos, afinal é primeiro namorado da filha!
Respirei fundo e reli o post sobre Primeiro namoro da filha que eu mesma postei aqui com dicas de uma psicóloga.
Quem é o cara? O que ele faz? Quantos anos ele tem? Como é família dele? Que tipo de criação ele teve? Etc.
Fora a falação dos outros de fora, né? Tios, tias, parentes e conhecidos que acham que conhecem mais seus filhos do que você mesma, amam palpitar.
E geralmente são contra a decisão que você toma, não importa qual.
Então eu me coloquei firme na minha decisão de permitir o namoro, desde que eu fosse próxima para acompanhar tudo de perto.
Quando alguém vinha criticar ou fazer alguma pergunta invasiva ou, ainda, dar palpites, eu era categórica em deixar claro que a privacidade da minha filha não seria invadida e que esta questão era decisão dela falar ou não a respeito.
Conhecendo o primeiro namorado da filha
Chegou a hora de conhecê-lo!
Fiz um almoço caprichado e ele veio. Procurei demonstrar o máximo de naturalidade, afinal não era pra ele temer nada.
Ele já sabia que Gigi e eu éramos muito próximas, afinal ela sempre falava isto e eu também já havia conversado com ele algumas vezes.
Ah! Ele também já tinha conhecido o Dressler brevemente num evento, então já era algo menos tenso aparentemente pra ele.
Ele chegou bem tímido (aliás, ele é bem tímido e calado normalmente) e foi se sentindo mais a vontade aos poucos.
Percebeu que com a gente, o clima não seria aquele de inquisição e medo que alguns pais adoram imputar.
Pelo contrário, nós o queremos como aliado, afinal se ele fizer nossa filha feliz, não teremos nada contra ele.
A relação com ele é a melhor possível
Ele tem sido um ótimo primeiro namorado e primeiro genro.
Super entende as minhas preocupações e sempre que preciso falar com ele, é super solícito e parceiro.
Incentiva a Gi a se empenhar mais nas coisas, a apoia nas escolhas dela e é sempre super disposto a entender cada situação.
Então eu me sinto super feliz por ter escolhido apoia-los ao invés de simplesmente me opor e, aí, acabar ganhando alguma reação negativa da Gigi.
Hoje sou parte real das decisões deles, que compartilham comigo as suas vivências e me permitem ser uma mãe ativa, assim como também os pais dele.
Minhas conclusões:
Penso que, como pais, não nos cabe apenas viver ditando SIM ou NÃO, mas também precisamos aprender a lidar com as situações conforme elas chegam.
Temos que aprender que o tempo de cada filho é um e que para cada decisão, precisamos ponderar a maturidade de cada filho.
Não se trata de idade cronológica, mas da maturidade que cada um deles demonstra ao longo dos dias.
Ser apenas contra os filhos namorarem é escolher ser contra a natureza dos acontecimentos e acabar ficando de fora, sem saber o que realmente vivem, já que passarão a esconder.
Aí, enquanto você jura que não acontece nada, eles estão vivendo um turbilhão, só que sem você saber e sem o seu apoio.
Ou seja? Você fica de fora e não os dá o privilégio de confiar em você.
Vantagem? Nenhuma!
Aqui neste post do site Sempre Família: Como lidar com o primeiro namorado/a
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