Você sabe como o ambiente escolar é importante e como ele influencia o aprendizado?
Eu já sabia que o ambiente escolar é importante para a formação do indivíduo, enquanto ambiente de convivência social.
E claro que eu já imaginava que ele influenciaria na experiência de aprendizado, afinal é bem óbvio.
O que eu não poderia super era como o ambiente escolar FAZ TODA A DIFERENÇA na forma como os alunos encaram os estudos.
Após a mudança de escola da Gi, ela mudou rapidamente de comportamento e percebemos uma nova forma de encarar os estudos.
Foi uma mudança nítida, contundente, muito positiva e rápida.
Relação com outros alunos no ambiente escolar
Em primeiro lugar, o ambiente escolar é um espaço de socialização, então é onde os alunos aprendem a formatar a sociabilidade.
É onde entendem como dosar as próprias percepções e comportamentos, por exemplo.
Assim, a relação com os outros alunos é o primeiro momento onde a sua forma de lidar com o aprendizado se formata, de acordo com a atmosfera.
Por exemplo, um aluno que vivencia uma relação com alunos com comportamento ruim, que negligenciam os estudos, ele pode vir a se comportar igual a estes.
Por outro lado, se ele convive com alunos dedicados ao processo de aprendizado, a tendência é que ele também se envolva mais nos processos.
A influência da infraestrutura na aprendizagem
Um estudo realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), chamado Infraestrutura Escolar e Aprendizagens da Educação Básica Latino-americana, feito com base no Segundo Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Serce) de 2006, revelou que o ambiente escolar influencia diretamente na aprendizagem dos alunos.
A falta de estrutura na escola, como laboratórios, auditórios, bibliotecas, computadores e quadra de esportes, prejudica a aprendizagem dos estudantes da América Latina.
Foram analisados 200 mil alunos de 3ª a 6ª séries do Ensino Fundamental de 16 países da América Latina e pode-se notar que os alunos com acesso a melhor infra-estrutura tem melhor desempenho do que os demais.
Salas de aula com menos alunos
Um outro fator que faz muita diferença e eu pude notar pela mudança de comportamento da Gi, é o menor número de alunos por sala de aula.
A escola atual da Gi tem o máximo de 25 alunos por sala da aula no Ensino Médio e 10 alunos por sala no Ensino Fundamental.
O ambiente escolar se torna muito mais proveitoso com menos alunos por sala e isso tem uma explicação bem simples:
- o professor consegue atender às dúvidas de cada um de forma mais direta e assertiva;
- a bagunça generalizada é muito menor e mais controlável;
- o comportamento de bando é muito menos danoso;
- os conflitos são perfeitamente administráveis;
- melhor controle das atividades coletivas;
Além do Inglês: aulas de mandarim e espanhol serão diferencial no futuro do seu filho
A atual situação do mundo dos negócios gira em torno da China, sabemos.
Então como preparar os nossos filhos para estarem aptos e competitivos a lidar com esta realidade?
O primeiro passo, óbvio, é oferecer para eles um ambiente escolar onde as 3 línguas mais importantes da atualidade façam parte do currículo escolar.
E foi justamente aí que o Centro Educacional Solaris me pegou de jeito, porque eles oferecem as 3 línguas e não é como atividade extra-curricular, não.
Aliás, para quem tiver dúvidas, eu falei em um post no ano passado sobre a importância de aprender mandarim e como isso pode ser um enorme diferencial nos próximos anos na vida do aluno.
38 horas/aula semanais: ainda não é Lei, mas já é diferencial importante na vida escolar
Apesar de ainda não ser Lei, algumas escolas já se adiantaram e adotaram o sistema semi-integral, oferecendo 38 horas/aula semanais.
Este também foi um dos diferenciais na hora de escolher a nova escola da Gigi, porque isso significa que ela tem mais aulas, mais matérias e, por óbvio, mais conteúdo escolar por semana.
Parece puxado? Sim, parece! Mas na verdade, acaba sendo um preparo para a vida futura que é a de 44 horas semanais trabalhando.
E se você pensa que é muito puxado e que eles sofrem: engano seu!
Com a experiência do semi-integral, eles ampliam o convívio social e passam menos tempo no ócio, que geralmente é preenchido com televisão, jogos eletrônicos e celulares.
Dentro do ambiente escolar, além de estarem aprendendo as matérias, eles tem vários intervalos e, portanto, também interagem socialmente de fato, sem os subterfúgios que encontrariam em casa.
Sem falar que estão seguros e tendo que conviver com regras gerais e iguais para todos.
Quer coisa melhor? Eu não poderia querer, já que tem feito toda a diferença na experiência escolar da Gi.
Mas o que mudou no comportamento da Gi em relação aos estudos com este novo ambiente escolar?
Bem, até 2018, a Gi sempre estudou em escolas públicas, sempre com mais de 42 alunos por sala.
A visão dos estudos era de que era uma etapa da vida a cumprir para “ter o segundo grau completo”.
Ela ia para a escola e se dedicava a entender o necessário para tirar nota nas provas e passar de ano.
A partir da mudança ambiente escolar, ela passou a encarar os estudos como uma oportunidade de aprendizado e não mais como uma etapa obrigatória a cumprir.
Como resultado imediato, pudemos vê-la aplicar-se em estudar e aprender de fato, ao invés de apenas decorar o que ia cair na prova.
Em seguida, pudemos vê-la sentir-se empoderada por ser capaz de entender o que estava sendo ministrado pelos professores e perceber que a prova era mera avaliação do que ela aprendeu em sala.
Assim, as provas deixaram de ter o peso principal e o “aprender” e o “estudar” passaram a ser experiências prazerosas para ela.
Hoje, ela se preocupa em entender, tira dúvidas, questiona, pergunta e se aplica sem que precisemos cobrar ou ficar no pé.
E tira ótimas notas!
O envolvimento familiar nos estudos ajuda muito!
Uma outra coisa que percebemos é que agora, ela nos envolve mais nos processos de estudo dela.
Ela nos questiona, pede ajuda e nos envolve nos processos.
Coisa que antes ela só fazia quando cobrávamos.
Percebemos que o ato de estudar e aprender tornou-se um processo muito mais natural, perdeu o peso de “obrigação” que tinha antes, mesmo ela tendo 8 matérias a mais do que tinha na escola anterior.
Hoje ela tem uma carga horária muito maior, tem muito mais aulas, muito mais coisas para aprender, mas ainda assim, leva com muito mais leveza do que antes.
Tudo isso, porque o ambiente escolar mudou o olhar dela para os processos de aprendizagem.
Ela deixou de entendê-lo como mera obrigação para vê-lo como um processo de vantagens e oportunidades!
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